Se TOC!

Ontem, assistindo no Programa do Jô um entrevistado especialista em TOC, percebi que muita gente tem um pouco de TOC. Difícil é assumir isso. Eu mesmo melhorei muito, mas, na adolescência, eu voltava do colégio pra casa contando quantos passos tinha a frente de cada casa pelas quais eu passava. E sem pisar nas linhas! Hehehe. Pois é, o Transtorno Obsessivo Compulsivo parece estar mais presente nas nossas vidas do que imaginamos. Mas é claro que casos como o meu (eu também conto lances de escada, hehehe) e outros tipo voltar em casa pra ter certeza de que apagou a luz (uma vez só, tá?) ou passar a mão no bolso pra se certificar de que a chave está mesmo lá (esse pode ser umas duas ou três vezes) não se caracteriza como um caso tratável de TOC. Pra vocês terem uma idéia, um caso extremo que o expert citou no Jô foi o de um rapaz que passou a noite toda apagando e acendendo a luz do quarto por não ter certeza de tê-la apagado, deu pra entender? Tem um caso mais conhecido e mais grave no sentido de que a pessoa pode se ferir, que é o hábito de lavar as mãos muitas vezes por dia e de maneira feroz, chegando ao extremo de machucar as mãos. Outro caso de TOC comentado pelo especialista é aquele no qual a pessoa não faz algo com medo de que algo ruim aconteça. Citou o exemplo de um cara que achava que, se ele jogasse o papel higiênico usado (argh!) fora, alguma pessoa conhecida poderia morrer. Daí o doidinho guardava os papéis sujos na mala do carro! Que nojo!! Então continuemos sem pisar na linha das calçadas, contando degraus e conferindo se apagamos a luz de casa e se fechamos o carro, pois isso é menos mal do que andar com a mala com cheirinho do Boticário, hehehe! Pois é, quem não tiver nem um TOCzinho que atire a primeira pedra! Mas cuidado para não esquecer que atirou, viu?