Das minhas músicas "poéticas", uma das que mais gosto é Odisséia do Som. Muita gente acha que ela não tem significado algum, talvez por causa do jogo de palavras. Mas, os que sabem ler nas entrelinhas, encontraram significados belíssimos, melhores do que os meus, hehehe. Vou postar, além do vídeo da música cantada por Érica Maria no Teatro do SESC - Campina Grande ao vivo, a letra e o áudio da primeira versão de Odisséia, cantada por Carol Costa. No vídeo ela é executada por Day Batista na flauta, Zé Manoel no acordeon, Albérico Jr. na moringa e eu no violão.
Verde do mar, marasmo que está, Estácio de Sá/
Olho que via, viagem sem volta, voltagem de chá/
Vida que passa, passagem de graça, graciosa manhã/
Bicho que ri, riacho de som, somando na van/
Luto constante, Constantinopla, no plástico também/
Criança certa, certeza esperta, esperteza de cem/
Que santa és? Espanhola fé, ferida mortal/
Marca de pé, pedante é quem é, eloqüente por mal/
Quem está sem, semáforo vem, ventania fatal/
Abraço de pai, paisagem que faz, fazenda de quintal/
Calma viril, virilidade, idade de lei/
Princípio e sim, sinal dos tempos, tem pose de rei/
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