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terça-feira, 1 de março de 2011

Tá?

Há quem diga que a perfeição não se renova. Discordo. Essa ultra inteligentésima canção me extasiou tanto que tive que ouvi-la várias vezes para, dentro da sua simplicidade, usufruir plenamente da sua complexidade. Isso tudo se soma à beleza interpretatícia ímpar da Mariana Aydar e chegamos a isso: perfeição. Ouçam e me digam se não é certo.





A letra:



Pra bom entendedor, meia palavra bas-
Eu vou denunciar a sua ação nefas-
Você amarga o mar, desflora a flores-
Por onde você passa, o ar você empes-
Não tem medida a sua ação imediatis-
Não tem limite o seu sonho consumis-
Você deixou na mata uma ferida expos-
Você descora as cores dos corais na cos-
Você aquece a Terra e enriquece à cus-
Do roubo, do futuro e da beleza augus-

Mas do que vale tal riqueza? Grande bos-
Parece que de neto seu você não gos-
Você decreta a morte, a vida indevis-
Você declara guerra à paz por mais bem quis-
Não há em toda fauna um animal tão bes-
Mas já tem gente vendo que você não pres-

Não vou dizer seu nome porque me desgas-
Pra bom entendedor, meia palavra bas-
Não vou dizer seu nome porque me desgas-
Pra bom entendedor, meia palavra bas-
Bom entendedor, meia palavra bas-
Bom entendedor, meia palavra bas-
Pra bom entendedor, meia palavra bas-
Pra bom entendedor, meia palavra bas-
Tá?

Essa é daquelas que eu ouço e digo: "Poxa, queria ter feito essa música!" Hehehe!

Parabéns pros compositores Carlos Renó, Pedro Luís e Roberta Sá.

Abraços sonoros! :)

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